Talvez amar alguém seja o único ponto de partida para tornar nossa a nossa vida.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Planto uma árvore

Planto uma árvore

Senti muitas vidas pelos dedos onde estive
Muitas artes frívolas me passaram pelas veias                                   
Me pouco interessei.
Não quis dar papo a menina burra que me olhava.
Além de tudo era feia.

Pode perceber muitas derrotas e pouca vontade de vida
Eu vi uma raiz que crescia na margem de uma rua
Seus passos eram largos mas não cabiam naquela estrada perdida.
Muito tempo vivi o tempo passado,
de aventuras tive longas conversas monólogadas

Quis um dia viver uma vida de rico
Sem preocupações ou mais pesares.
Uma vida pequena sem muitas lutas.
Mas achei melhor não

Quis eu um dia pensar.
Lentamente perguntei, desde quando e não me vi antes
Apenas um balanço vermelho que balançava em mim
Me balançava um balanço vermelho pra la e pra cá
Muitas mentes desordenadas

Muitas felicidades perdidas pela vida mal estruturada.
Poemas perdidos por uma falta de atenção.
Coisa desencontradas sem nenhum sentido perceptível
Poucas coisas se passam desde então.

Muitas palavras desencontradas.
Palavras Viviane! Palavras molduras que não são preenchidas
Que não tem argumento. Argumentos vazios e frígidos,
Assim como mulheres castradas e sem sal sem sazom.
Mulheres sem olhares sem sorriso

Mulheres pequenas que não sabem ao menos beijar.
Beijos desencontrados e abraços moles, caídos em bobagem desnecessárias.
Muitos Deuses, muitas coisas pobres, muitas bíblias e poucos livros.
Minha querida tenha a decência de pelo menos abrir a maldita das pernas direito.
Tenha dó! Q se é pra dá. Dê com amor.

Minimalizar não objetiva, desencontrado não multiplica.
Menosprezar a moda de gostar de moda é a rebimboca da parafuseta socrática.

Educando a vida se cresce e se reproduz
Educando se faz sexo.
Educando se faz amor
Educando se faz..

Chega de regras.
Me beije e me cala.

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